
Diante da decisão do TCU, a concessionária RIOgaleão, controlada pela Changi, operadora aeroportuária de Cingapura, que opera o Aeroporto Internacional do Galeão desde 2014, informou que se prepara para participar da licitação simplificada do novo projeto e destacou R$ 1,1 bilhão em investimentos, nos próximos três anos.
Para a RIOgaleão, a mudança na cobrança da outorga, a taxa que as concessionárias pagam aos governos para explorar determinada infraestrutura, alinhará as regras do Galeão às dos terminais concedidos depois dele. “O modelo de outorga variável, que passou a ser utilizado desde a 5ª rodada de concessões, permite maior equilíbrio financeiro e aderência à realidade do setor”, disse a concessionária, em nota.
Ao frisar que se prepara para a licitação simplificada — que chamou de “teste de mercado” — a RIOgaleão destacou os investimentos já previstos. O R$ 1,1 bilhão será aplicado em “projetos próprios e de terceiros”, como “um complexo logístico, hotel e centro comercial”.
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Cercada pelo mar azul turquesa por todos os lados, a pista do Aeroporto de Madivaru, nas Maldivas, tem 1.200 metros de comprimento e vai de ponta a ponta na ilha Reprodução
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Em frente ao terminal de passageiros há uma pequena marina, onde atracam os barcos que levam conectam o Aeroporto de Madivaru com outras ilhas e resortsReprodução
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O Aeroporto de Madivaru, no atol de Lhaviyani, nas Maldivas, foi inaugurado em fevereiroReprodução
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O Aeroporto de Hoarafushi, no Atol Haa Alif, foi inaugurado em 2020 e é um belo exemplo de aeroportos domésticos construídos em ilhas inabitadas das MaldivasReprodução
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Avião de grande porte pousa no Aeroporto Internacional Ibrahim Nasir, também chamado de Velana, em Malé, a capital das ilhas MaldivasReprodução
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Aeronave da Trans Maldivian no terminal de hidroaviões do aeroporto de Malé, capital das MaldivasReprodução
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O Aeroporto Internacional de Gan, segundo maior das Ilhas Maldivas, também fica de frente para o marReprodução
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Construído nos anos 1950 pela Força Aérea Britânica, o aeroporto fica na ilha de Gan, no atol Addu, o mais ao sul paísReprodução
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O Aeroporto de Kulhudhuffushi, ilha no Atol Haa Dhaalu, nas MaldivasReprodução
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O Aeroporto de Ifuru, no Atol Raa, nas Ilas MaldivasReprodução
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Mauro Viegas Filho, presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan, lembrou que o acordo coroa um processo iniciado em 2022, quando entidades empresariais do Rio, ao lado da Prefeitura da capital e do governo do Estado, convenceram o então governo Jair Bolsonaro a desistir da concessão separada do Santos Dumont, e montaram uma comissão para discutir soluções.
Um dos pontos debatidos foi a relação entre o Santos Dumont e o Galeão. Para Viegas Filho, o acordo obtido ontem parece uma “solução bastante lúcida”.
Em nota, o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, afirmou que “a aprovação do acordo é mais uma etapa importante para o Rio de Janeiro, dentro de um pacote de medidas que visa o equilíbrio do sistema aeroportuário do nosso estado” e que “a limitação técnica de passageiros no Santos Dumont foi uma vitória”.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, disse, também em nota, que a remodelagem na concessão “consolida a recuperação do Galeão como um hub de conectividade”.
Do ponto de vista da segurança jurídica, a advogada Ana Cândida, sócia de Infraestrutura do escritório BMA Advogados, destacou o aval do TCU como um ponto positivo, reforçado pela licitação simplificada, que abrirá a outros investidores e operadores a possibilidade de fazer uma oferta pela concessão.
Sobre as novas regras, a advogada ponderou que incluir no contrato a relação do Galeão com o fluxo de passageiros do Santos Dumont poderá ser complexo, especialmente na forma como a interferência entre os dois terminais será medida. Mesmo assim, o fato de que isso esteja previsto no contrato de concessão parece uma boa solução, ponderou Ana.
Segundo Thiago Nykiel, diretor executivo da consultoria Infraway, o aumento do fluxo no Santos Dumont, mesmo que de forma controlada e previsível, poderia voltar a esvaziar o Galeão, mas esse risco “parece bem controlado” no novo modelo.